Contestado por uns e adorado por tantos, é um dos escritores mais talentosos no universo do comics ou banda desenhada anglo-saxónica. Já não me lembro quando e nem do titulo da primeira história que li dele, mas não esqueço que causou-me bastante impressão. E o nome dele ficou logo gravado na minha memória, falo de: Warren Ellis.
Engrossei então a sua lista de admiradores e cada dia que passava, fui-me tornando um consumidor voraz de tudo quanto escreveu. Esgotando as ofertas que as lojas lisboetas têm sobre este escritor versátil, tive que procurar mais na Internet. Foi neste vasto mundo virtual que consegui completar as referência biblio e biográficas sobre ele.
Warren Girade Ellis, nasce na Escócia, a 16 de Fevereiro de 1968 e reside em Southend-on-Sea. Depois dos conterrâneos Alan Moor, Neil Gaiman, entre outros, terem aberto, na década de 80, caminho para outro lado do Atlântico; Ellis integrou logo a segunda vaga de autores britânicos que invadiram a indústria norte-americana de comics, inovando e revitalizando o universo dos super-herois e não só.
Publicou o seu primeiro trabalho na revista inglesa “Deadline#24”, em 1990. A partir de 94, começou a escrever histórias para as editoras “Marvel Comics”, “DC Comics”, “Image”, “Caliber” e “Dark Horse”. Três anos mais tarde, criou uma das suas séries mais populares: “Transmetropolitan”, para o selo “Hélix/DC”. Em 99, criou mais duas surpreendentes séries: “The Autority” e “Plenetary” para a “WildStorm”. Em 2000, começou a publicar várias mini-séries pela editora independente “Avatar Press”. A lista não pára ali...
Este argumentista é um homem de extremos, contundente e mordaz tanto nas histórias que conta, quanto nos comentários que faz. Escreve com mestria sobra os mais variados temas, sem deixar pontas soltas.
Tive ainda a sorte de encontrar na Internet um argumento intitulado “Melhor viver pela química” (que sintetizei “sobreviver à química”), escrito pelo próprio Warren Ellis. Trata-se de uma história sombria, que nos transporta para uma era pós-apocatiptica, com cenário focalizado nos Estados Unidos de América, dominado pelos militares, suponho. Estava traduzida para português pelo argumentista brasileiro ABS Moraes, revisto pelo conterrâneo Hector Lima, colocada no site “Jeca Tatu”, criado e coordenado por Gian Danton. Que depois se tornaram amigos meus!
Na verdade copiei aquilo simplesmente para ler o conteúdo e analisar a forma. Li uma, duas, três vezes e fiquei super encantado com a história. Acabei por pegar no lápis, folhas de papel e converti paginas escritas em imagens. Apresento, a seguir, as pranchas que realizei com prazer e com so quais posso proclamar que fiz parceria com estrelas de banda desenhada! Ou comics! Ou quadrinhos!
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21/12/08
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